Desde 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil e último antes da crise econômica que segue até hoje agravada pela pandemia, o Rio não vivia um momento tão bom no mercado imobiliário quanto o atual.

A constatação é da área de Inteligência Imobiliária da Brasil Brokers, segundo a qual as transações com imóveis prontos e usados saltaram 48% este ano, na comparação com 2020. O comparativo considera os primeiros três trimestres do ano. As informações são da coluna O Capital, do jornal “O Globo”

Especialista apontam que a combinação de juros (ainda) baixos e home office forçado por conta da pandemia são os principais fatores de aquecimento do mercado. O estudo leva em conta o número de transações imobiliárias, não os preços de venda. Entre janeiro e setembro deste ano foram 40,2 mil negócios registrados nos cartórios de imóveis da cidade, contra 27,1 mil no mesmo período do ano passado.

Os dados desconsideram vendas em lançamentos e englobam empreendimentos comerciais, embora a grande maioria seja de imóveis residenciais.

De acordo com o estudo da Brasil Brookers, a zona sul registrou os melhores resultados. Ipanema e Flamengo, por exemplo, tiveram o maior registro de transações em uma década. No Leblon, Copacabana e Botafogo, o desempenho é o melhor desde 2012.

Mas o bairro com maior volume de transações e a Barra da Tijuca, com mais de cinco mil transações em 2021. No vizinho Recreio dos Bandeirantes, o volume é o maior desde 2011. Na zona norte, o volume de negócios na Tijuca saltou 60%. Centro e Porto ainda registram baixo índice de transações. Mas com o recente lançamento do Reviver Centro, projeto da Prefeitura que estimula a construção e reforma de moradias na região central, e o surgimento de novos empreendimentos residenciais na Região Portuária a tendência é que o cenário melhores nos próximos anos.

Fonte: Diário do Porto